A Polestar é muito mais do que uma nova família da Volvo, tem vida própria e objectivos muitos específicos, que apontam para a electrificação absoluta. O caminho está traçado e começa com Polestar 1.
É um coupé híbrido e foi apresentado, sem modéstia, como um "novo AMG da Volvo". Os 600 cv de potência, uma autonomia 100 por cento eléctrica de 150 km e uma imagem desportiva são argumentos que dão que pensar, mas é necessário ver para crer antes de tirar conclusões sobre um modelo que chega ao mercado na Primavera de 2019.
O Polestar 1 ainda não foi verdadeiramente apresentado, mas a sua imagem já foi banalizada com a presença de um (dito) protótipo em muitos salões realizados em todo o mundo. Deixou de ser uma curiosidade e nem surpreendeu ninguém com a sua passagem por Goodwood, conduzido por Joakim Rydholm, o responsável pelos pilotos de testes da marca sueca.
Mas ainda temos de esperar que o Polestar 1 esteja pronto para chegar ao mercado e até vamos conhecer o Polestar 2 antes disso acontecer. A marca vai apresentá-lo em Março do próximo ano, durante o Salão de Genebra.
Trata-se de uma proposta de cinco portas, estilo fastback (?), que se posiciona como uma alternativa ao Tesla Model 3 e ao Jaguar i-Pace, num patamar onde o preço anda à volta dos 80 mil euros (no mercado nacional). Mas, neste segmento, a nível global, há mercado para garantir volume de vendas e a rentabilidade é possível.
O Polestar 2 será realizado com base na plataforma CMA, o que nos leva a concluir que poderá ter uma volumetria próxima do Jaguar i-Pace, já que a plataforma SPA 2 está reservada para modelos de maiores dimensões e vai servir de base ao Polestar 3, um SUV 100 por cento eléctrico, que deve surgir em 2020 com base na evolução da arquitectura do Volvo XC90.
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